Descrição
O curso de geografia é desenvolvido na Universidade Federal de Santa Catarina há 50 anos, e tem como objetivo formar profissionais devidamente habilitados a desenvolver atividades de ensino, de pesquisa e de aplicação técnica, a partir de princípios, métodos e técnicas da Ciência Geográfica, sendo reconhecido pelo Decreto Federal no. 46.266 de 26/06/1959, publicado no Diário Oficial da União em 10/07/1959.
Atualmente oferece duas habilitações: Licenciatura e Bacharelado, e para isso, o dispõe de um conjunto de disciplinas que subsidia os princípios dos saberes e da análise geográfica, em um encadeamento sequencial e acumulativo a cada semestre, utilizando para isso grande parte da infraestrutura do Departamento de Geociências – GCN e do Centro de Filosofia e Ciências Humanas – CFH.
A licenciatura habilita geógrafos/as a atuarem nos processos educação, ou seja, sua atuação pode ser desenvolvida como professor/a de geografia, desenvolvedor/a e elaborador/a de livros, material e recursos didáticos, consultor/a técnica em educação, entre outras práticas profissionais associadas. É a habilitação que oferece mais rapidamente empregabilidade aos/às formados/as
O bacharelado é a habilitação orientada nos termos da Lei Federal 6.664/79. Basicamente a atuação deste profissional oferece como práticas fundamentais reconhecimentos, levantamentos, estudos e pesquisas de caráter físico-geográfico, biogeográfico, antropogeográfico e geoeconômico, realizadas como investigação científica, ou como instrumentos de gestão e planejamento urbano, regional e territorial.
A profissão do geógrafo é fiscalizada pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CREA, e sua atuação é bastante vinculada ao uso de geotecnologias e mapeamentos, elaboração de laudos, perícias, pareceres, e desenvolvimento de análises, estudos e relatórios de impacto ambiental. O geógrafo também compõe equipes multidisciplinares para desenvolver processos de gestão e planejamento em diversos campos do conhecimento.
Os estudantes também são estimulados a participam de programas de iniciação científica, extensão, monitoria, e estágio de qualificação profissional (muitos destes são inclusive contemplados com bolsas de estudo) em eventos e reuniões de caráter técnico e científico, como, congressos, colóquios e seminários, internos, locais, regionais, nacionais e internacionais. Além disso, as estudantes também devem participar de atividades de ensino para além da sala de aula.
Com este enfoque, os profissionais apresentam uma formação abrangente, com importante reflexão crítica para a melhoria da qualidade ambiental e de vida e na construção de uma sociedade mais inclusiva, equitativa, diversa, democrática e justa.